Já ouviu aquela frase que é melhor prevenir do que remediar? Pois isso vale em todos os setores das nossas vidas, inclusive na parte financeira. Fazer um fundo de emergência, portanto, é uma recomendação que já devíamos todos receber desde miúdos. Mas nem sempre é assim. A notícia boa é que nunca é tarde para começar.
Então, se pensa em compor o seu fundo de emergência e não sabe bem se esta é a hora e nem como começar a fazer o seu pé-de-meia, acompanhe-nos neste artigo. A partir de agora, vamos mostrar a importância deste hábito e deixar algumas dicas para encher o mealheiro!
Para que serve um fundo de emergência?
O principal propósito de um fundo de emergência é estar prevenido para os imprevistos financeiros, desde um reparo mais dispendioso no seu veículo, um problema de saúde ou uma obra inesperada em casa.
Com isso, a intenção é ter uma garantia financeira para não se desesperar nem complicar as finanças familiares em casos como estes ou numa eventual perda de emprego ou queda de rendimentos.
Qual a importância de fazer um fundo de emergência?
Como mencionamos há pouco, contar com uma reserva representa mais tranquilidade diante de imprevistos. A seguir, destacaremos alguns pontos que vão ajudá-lo a manter-se focado no seu esforço de poupança e a pôr de parte um pé-de-meia:
1. Estar preparado para contratempos financeiros
A saber, o fundo de emergência serve precisamente ao propósito de acomodar as despesas que não estavam previstas.
2. Organizar o orçamento familiar
Equilibrar as finanças significa saber para onde vai o seu dinheiro. Para isso, é preciso organizar o orçamento mensal. Para alimentar o fundo de emergência, vai precisar acompanhar com regularidade o seu orçamento e ajustar as necessidades do mês à poupança proposta.
3. Criar o hábito de poupar
Quando se estabelece a prática da poupança, percebe-se uma mudança de hábitos e de comportamentos que poderiam comprometer o seu fundo de emergência. Neste processo, passará a avaliar melhor as suas decisões de consumo para evitar que estas o afastem dos seus objetivos.
4. Evitar o endividamento
Com mais organização orçamental e consciência focada na poupança, irá pensar duas vezes antes de assumir um compromisso financeiro. Além disso, ao ter uma reserva financeira para suportar as despesas inesperadas, evita-se a necessidade de empréstimos ou utilização do cartão de crédito, por exemplo.
Quanto dinheiro ter no fundo de emergência?
Num cenário ideal, os especialistas em finanças recomendam ter um pé-de-meia com um montante suficiente para suportar as suas despesas correntes durante um período de seis meses. Para exemplificar, se as suas despesas mensais fixas e variáveis totalizam 1000 euros mensais, o seu fundo de emergência deverá ter 6000 euros.
Como compor o fundo de emergência?
Definido o valor ideal para a sua reserva, pode começar a organizar o seu orçamento e avaliar qual a margem de poupança é possível. A princípio, o montante pode, por exemplo, corresponder a 10% do seu vencimento. Ainda pode fazer reforços com uma parte do reembolso do IRS ou dos subsídios de férias e de Natal também, por exemplo.
Para obter esse valor, possivelmente vai precisar de um trabalho de avaliar os gastos e cortar ou reduzir os que parecerem mais superficiais e dispensáveis. Para apoiá-lo nessa tarefa, deixaremos algumas dicas práticas:
- procure a sua companhia de seguros e tente renegociar as condições dos seguros contratados;
- se possui mais de um contrato de crédito, considere fazer uma consolidação de créditos;
- contacte a sua operadora de telefone e internet e negocie uma revisão dos serviços, para conseguir valores mais baixos;
- faça o mesmo com as empresas fornecedoras de luz e gás;
- faça uma análise das compras do mês para poupar no supermercado.
- se precisar mexer no dinheiro reservado, reponha-o tão logo quanto possível;
- sobrou (ou recebeu) um dinheiro extra? Considere investir em fundos com maior rentabilidade.
Se, mesmo diante desses cuidados e providências para compor o seu fundo de emergência, tiver algum imprevisto em valores acima dos que possui, o crédito pessoal, ou até mesmo o cartão de crédito, podem ser excelentes alternativas. Desde que bem utilizados, eles não são vilãos!
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